quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lali Espos:"Virei uma Susanita".

Lali Esposito (20) começou a trabalhar com 10 anos quando por acaso chegou a um casting de Cris Morena. Sua primeira ficção foi Rincón de luz, em 2003 , e logo seguiu com outros  projetos da produtora até que chegou Casi ángeles, a novela que a consagrou por completo. Atualmente continua com a banda Teen Angels com a que percorre o mundo fazendo shows e faz parte da comedia da Telefe, Cuando me sonreís. A menor da família diz : “Tanto eu como meus irmãos, Ana Laura (25) e Patricio (21), decidimos fazer nossas vidas desde crianças.”.



–Como foi crescer na TV?

–Vivi uma infância e uma adolescência muito rara e não  tive a mesma vida que meus companheiros de colégio. Mas nunca me senti mais grande nem pulei etapas. Trabalhar desde criança e ter independência econômica te faz ser mais responsável  e te ajuda a amadurecer. Ademais, cresci no melhor meio, que é trabalhando com Cris Morena: ela sabe tratar com crianças de una maneira muito especial, todo parece um jogo, mesmo que te dê o compromisso de ser responsável e o respeito aos horários.


–Com seus irmãos aconteceu o mesmo?

–Nos decidimos o que fazer de nossas vidas desde crianças, tanto meus irmãos maiores, Ana Laura (25) e  Patricio (21), como eu. Mi irmão joga  futebol e vive na Itália há 4 anos,minha irmã trabalha em uma empresa de seguros,estuda marketing e é organizadora de eventos.Meus pais nunca nos disse o que fazer.Eu sempre fui muito livre e desde criança tomei decisões.Quando comecei a trabalhar minha mãe não queria,ela achava que trabalhar na TV era algo negativo.Mas ela entendeu.

–Estuda atuação?

–Não tive muito tempo para estudar porque gravava 10 horas por dia.Mas sempre senti que tinha que fazer,tive aulas de teatro nos bastidores das gravações,como podia.Uma atriz francesa,diante a mesma pergunta disse:”Eu vi muito cinema”,e essa foi sua maneira de aprender.Eu peguei essa frase para mim.Como não tenho tempo para estudar,tento ver tudo que posso:leio,vejo vídeos,tento me instruir por outro lado.Há 2 anos estudo canto para melhorar,mas a noite e quando posso.

–Conta um pouco da experiência de viver sozinha.

–Foi necessário,não foi um grande desejo.Eu tenho uma família que todos somos muito amigos,sou boa companheira de minha mãe,não sai porque brigava com meus pais,como aconteceu com minhas amigas.Tenho uma relação madura e super sincero com eles,me dou bem com meus irmãos e é um prazer estar em casa.
–Teve dois namoros com homens que trabalhou no mesmo elenco.Foi fácil?

–Tive uma relação muito linda com Peter Lanzani,desde crianças e durante vários anos,e agora estou namorando com Benjamin Amadeo.Quando comecei a sair com Benja estávamos terminando de gravar Casi Angeles,e com Peter fazia mais de um ano que havíamos terminado.Tenho a melhor relação com Pedro e sinto que ele entendeu porque me apaixonei.Eu não enganei Pedro em nada como pensam.Com Benja foi amor,éramos muito amigos,nunca pensei que ia acontecer nada e de um dia para o outro comecei a olhar diferente e ele também a mim.Sorte que eles tem uma boa convivência e amizade.Pedro é uma boa pessoa e em nenhum momento fez um escândalo, e tampouco teria porque fazer isso.

–Como começou a pintar?

–Descobri faz dois anos,voltei a minha casa e houve um toque de luz de dia e disse:”quero pintar”.Primeiro comecei recortando revistas e fazendo colagens e depois disse:E se fazer um quadro?”.Eu gosto de pintar porque me desligo de tudo e está bem,não vou ao psicólogo:a pintura é minha terapia,junto com os rollers.Pintar é o aqui e agora,o mesmo que dançar e cantar,estar fazendo isso e não pensar em outra coisa.Quando pinto deixo de escutar que há ao redor,Benja me apóia,me incentiva e me viu tão entusiasmada que no meu aniversário me deu uma caixa com pincéis e quadros com minha iniciais gravadas.


–Quer se casar?

–Me transformei em uma Susanita agora,antes não era assim.Não sinto que tenho que casar e ter filhos para seguir o mandato social.Quero casar porque gosto da idéia da festa e reunir a todos meus seres queridos,e a possibilidade de celebrar o amor com a pessoa que ama.

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